quinta-feira, 1 de março de 2012

24 anos

Já nasci ouvindo promessas, até hoje espero o metro da Freguesia.
Nasci com base nas estatísticas, devedora de impostos e pecadora.

Cresci ouvindo as pessoas pedirem respeito, mas via que os gritos são de dentro de casa. Vi as pessoas pediram paz vendendo guerra, é assim mesmo que se faz?
Nunca me dei a reclamar a posição que as pessoas se colocaram na mina vida. cada um sabe o porque ficou. Tudo que tenho á oferecer esta dentro de um copo. Copo esse, que por hora no bar, traz a velocidade das amizades festeiras, e quando esse copo em casa, sirvo água. Toda vez que me refiro ao "copo" não estou falando só da bebida, não falo só do entorpecente. Falo do que tenho á oferecer. Em casa, com água, ofereço um sentimento limpo, claro, e forte.
è meu aniversário, é fim de carnaval...mas o saculejo continua dentro do ônibus, todos os dias na luta pra ir trabalhar.
24 anos se passaram, mas só pra mim... tenho a ousadia de falar no amor, mesmo tendo medo do escuro.
Durante a vida, encontrei estrelas, pessoas que brilham aos meus olhos.

Quantas vezes achei que era amor, não era. Não era, mas ficou em mim, registrado em meio a informações tão rápidas que quase virou amnesia.

Vivo num mundo de fantasias, gosto de ver a Lua longe, e por favor, meus amores, não prometam me trazer ela, porque é só na existência do longe que acho fuga...

cada ano que passou pode mudar com um segundo da minha próxima decisão, por isso, procuro a consciência do agora. E faço, levo e carrego meu lema, que serviu em cada momento da minha vida.

"Vive num tempo em que as palavras que conheciamos, servia para descrever tudo aquilo que viviamos. Não existia ofensas, só o desconhecimento entre si"
Na mão um copo, na outra um adeus
Um sorriso descarado e um olhar safado
é sempre assim... sempre assim...
pra quem vai e pra quem fica

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